2022 é um ano de eleições importantes na América Latina. Opiniões e comportamentos de jovens em toda a região são centrais para entender se países caminharão para o autoritarismo ou manterão formas democráticas de governo.
Olhando para essa questão, a Luminate se juntou às pesquisadoras Esther Solano, professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP e Camila Rocha, cientista política e pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - CEBRAP para investigar mais a fundo as opiniões dos jovens latino-americanos.
O estudo Juventudes e Democracia na América Latina é baseado em uma série de grupos focais com mulheres e homens jovens de 16 a 24 anos, de variadas tendências políticas na Argentina, Brasil, Colômbia e México.
O relatório mostra um quadro muito mais sutil e complexo do que é frequentemente apresentado em pesquisas quantitativas. Jovens são fortemente a favor do exercício do seu voto, no entanto, não sentem que o voto seja uma ferramenta democrática suficiente para alcançar mudanças.
Outra descoberta importante é que causas como meio ambiente, feminismo, desigualdades e defesa de direitos LGBTQ+ são as principais formas pelas quais os jovens da América Latina mantêm-se engajados politicamente.
O relatório está disponível em inglês, português e espanhol.